quarta-feira, 1 de julho de 2009

O teatro da existência

Um breve instante, uma eternidade, não importa quando, um dia nós paramos e percebemos a beleza do simples momento chamado presente e nos tocamos por que tem esse nome, e que tudo estava ali para que fosse contemplado e simplesmente ignoramos sem dá valor a importância significativa que isso tem em nós.

E por fim percebemos que todos nós sempre fomos atores atuando em nosso próprio mundo, nos escondendo atrás de mascaras, fingindo nunca precisar de ninguém, fingindo não sofrer para não nos abaterem. Sem si entregar de verdade a beleza de viver, e nunca mostrando nossa verdadeira face atuamos no tempo da vida, não nos importando que esse espetáculo e muito curto e que devíamos ser mais nós e menos o que os outros querem.

Fingindo ser algo diferente de nós mesmos não damos oportunidade para as pessoas nos conheçam de verdade, não damos chance para que venha nos entender e muito menos damos chance para nos achar vulneráveis. Envolvemo-nos tanto em atuar que esse espetáculo passa despercebido por nós, no fim nos despedimos da vida sem aplausos, e deixamos dor e desapontamento pra trás.

Só que para atuar nesse grande teatro nem sempre precisamos não ser nós, em muitos casos ser nós é o que determina a nossa boa performance e as alegrias que poderemos cultivar nos espectadores. Permite que conheçam os caminhos (nem sempre felizes) que percorremos até nos torna o que vêem, e dar oportunidade pra nos julgar, mostra nossa fragilidade diante da imensidão de conflitos que nos envolve, não nos diminui como os atores que esperam de nós, mas aumenta nosso valor na pequenez de nós mesmo.

Quem sou eu? Grande, poderoso, famoso?
Somos todos crianças brincando no teatro do tempo ¹

_____________________________________
¹ O Vendedor de Sonhos e A REVOLUÇÃO DOS ANÔNIMOS- Augusto Cury

2 sentimentos

Yasmin F. disse...

Caraca nunca tinha pensado na palavra presente com outros significados! Realmente temos que aproveitar mais nossos presentes! ;D

Felipe disse...

Eu não vejo o teatro da existência como uma coisa pejorativa. Na minha opinião, devemos exatamente aproveitar a nossa capacidade de interpretação, que é uma dádiva; nunca haverá na vida cenários nos quais não possamos desempenhar algum papel.

Belo texto, beijos!

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